Um implante dentário é um pequeno “parafuso” de titânio ou zircónio, utilizado para substituir dentes perdidos. É um material inerte, biocompatível e que, colocado no interior dos ossos maxilares do paciente, funciona como uma raiz artificial colocada no osso maxilar ou mandibular, para suportar coroas de cerâmica ou pontes. Pode ser utilizado para a substituição direta de um único dente ou para a substituição total de toda a dentição de uma arcada.
Os implantes dentários são a opção mais aconselhada para a reabilitação de dentes perdidos. As vantagens desta opção terapêutica ultrapassam, em larga medida, a escolha de próteses removíveis por serem semelhantes aos dentes naturais.
Em que casos se devem fazer implantes dentários?
Os implantes dentários devem ser feitos quando há ausência de dentes, com vista a melhorar as funções mastigatórias e fonéticas. Têm também a vantagem estética, ao conferir um maior conforto social e psicológico através de uma solução fixa, que promove ainda uma adequada higiene oral.
Quais os passos do procedimento?
1ª fase - Avaliação
A primeira etapa passa pela avaliação clínica e realização de exames radiológicos, de forma a garantir a correta atuação durante a intervenção cirúrgica. São identificadas patologias que possam interferir com o tratamento, bem como o estado de saúde oral do paciente: dentes, gengivas e estrutura óssea.
São efetuados moldes, se necessário, e próteses provisórias de modo a substituir os dentes definitivos enquanto estes são produzidos.
2ª fase – Cirurgia Oral
A segunda etapa do processo é a intervenção cirúrgica com a aplicação de anestesia local em bloco operatório. São sempre utilizadas técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, de alta precisão, por forma a garantir a inserção do implante na estrutura mandibular ou maxilar.
Após a remoção dos pontos, aproximadamente 10 dias depois, o processo de cicatrização demora cerca de 3 meses.
3ª fase – Reabilitação
A reabilitação definitiva é concluída quando a cicatrização óssea estiver completa à volta dos implantes e é nessa fase que se desenham e produzem os dentes definitivos numa cerâmica de alta resiliência, seja coroa ou ponte. Este processo pode exigir a realização de várias provas, pela sua necessidade de rigor, de modo a garantir os melhores resultados.
4ª fase – Manutenção
A última fase do processo está intrinsecamente ligada aos cuidados de higiene oral, sendo necessário organizar e manter um programa periódico de visitas de manutenção.
Qual a diferença entre implantes dentários e próteses fixas?
Implantes e próteses são soluções de tratamento diferentes. Os implantes dentários são dispositivos médico-cirúrgicos que são aparafusados ao osso para fixar dentes protéticos, podendo fazê-lo de forma totalmente fixa, ou apenas semifixa. E é neste contexto que entram as próteses.
Como o próprio nome indica, as próteses são componentes artificiais que têm como objetivo suprir a ausência de dentes. Enquanto a prótese substitui os dentes, os implantes fixam-nos na boca do paciente.
Qual o melhor material para implante dentário?
Na Clínica Asisa usamos materiais de qualidade produzidos pelas principais empresas do setor. Como no caso dos implantes de titânio, um material biocompatível e que promove a osteo-integração (união estável e funcional entre o osso e uma superfície de titânio).
Os implantes dentários são para sempre?
Os implantes podem ser para sempre – quase sempre o são – mas há que ter em conta alguns fatores: o que o levou o paciente a perder o(s) dente(s) e os materiais utilizados durante todo o tratamento.
No que diz respeito ao próprio implante dentário, não podemos esquecer que este é um elemento estranho ao corpo humano e que, quanto mais biocompatível com o nosso organismo for, menor será a probabilidade de rejeição.
Após a intervenção, os cuidados a ter no pós-operatório são essenciais para evitar complicações. A higiene oral é fundamental, não só nos primeiros dias após a cirurgia – em que são exigidos alguns cuidados extra – mas principalmente daí em diante, para que os implantes se mantenham “saudáveis” e duradouros. Tal como com os dentes naturais, o paciente deve manter as consultas periódicas ao médico.